Reflexões sobre a igreja e a política
O Brasil está vivendo uma efervescência política em todos os segmentos da sociedade, especialmente na igreja evangélica, incluindo a Assembleia de Deus. O momento político de nosso país requer das lideranças evangélicas, especialmente da Assembléia de Deus, uma postura equilibrada e moderada face às ofertas politiqueiras comprometedoras. A igreja evangélica não deve omitir-se desse momento político de eleições, mas deve fazer-se valer pelo seu papel moral no seio da sociedade brasileira. O poder decisório de nossa igreja requer de nossos líderes o compromisso, antes de tudo, com os valores expressos no Evangelho de Jesus Cristo. A contextualização de nosso papel evangélico não pode jamais significar a absorção do sistema mundano que opõe-se às premissas do Evangelho de Cristo. Há uma interpretação equivocada acerca do papel da igreja quanto à submissão ao Estado. Em Romanos 13.1-2, lemos que “toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha