A canção "Eu te amo meu Brasil " lançado em 1970 pelo grupo "Os incríveis" na época era governo militar, a música descreve várias belezas do país tupiniquim, com um ritmo marcado propositadamente de uma marchinha militar, que ficou super cantante e a parte que a maioria dos brasileiros da época cantaram era " eu te amo meu Brasil, eu te amo, meu coração é verde amarelo branco e azul marinho eu te amo" esse refrão era decorado por todos, crianças, velhos, namorados, desfiles, comemorações enfim.
Na década de 80 surge uma nova etapa para os brasileiros, desta vez o presidencialismo ganha as ruas, o povo tem sua primeira oportunidade de votar para presidente da república e agora qualquer cidadão em dia com os direitos civis, estando filiado a um partido pode ser o pretenso candidato a cadeira mais cobiçada do planalto, a presidencial. A lista dos primeiros candidatos foram enormes, muitos nomes dos bastidores antigos, como a velha ARENA, depois MDB, PDS, PFL e tantos outros que é até difícil de recordar, os nomes traziam suas marcas, seus jeitos, era Paulo Maluf, Tancredo Neves, Gabeira, Marronzinho, sinalizando ao gigante verde que seus filhos agora tem oportunidade, ledo engano. Vem a democracia, mais uma vez lanço mão dos saudosos sertanejo Duduca e Dalvan, que ecoaram nos palcos, rádios e televisões "Êta espinheira danada" e dessa vez o refrão é o seguinte " quando entrar o fulano sair o sicrano será bem melhor " será? não Duduca, não Dalvan, o mundo se acaba aqui, pois vocês e os incríveis talvez não cantariam essas canções nos shows e palcos da pátria amada, pois o verde da nossa bandeira, símbolo das nossas grandes florestas e da nossa magna esperança, já foi devorado pelo estrangeiro, leiloada por um partido que flertou com a esquerda e até hoje vive intenso relacionamento, o amarelo símbolo do ouro, nossa riqueza mineral, virou símbolo do desespero dos trabalhadores que hoje trabalham pelo almoço do amanhã, o azul que leva-nos a crer a cor da seriedade com o lembrete da faixa leve e esbranquiçada, dizendo: ordem e progresso, hoje é o retrato da parafernália dos embates no senado, STJ, STF, numa falta de sintonia, cada um em com seu próprio chicote sendo pai da mesma situação, jurisprudência?? leis?? constituição?? parece uma receita de bolo escrito por vários confeiteiros, cada um acrescenta conforme seu gosto. É Brasil!! seus filhos te decepcionaram....vamos chamar Tião Carreiro e Pardinho? Quem não for filho de Deus, tá na unha do capeta.
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