Quando analisamos os espectros bíblicos descritos na história,
apreciamos caminhos que foram percorridos por toda uma sociedade que veio
antes de nós. Encontramos ao longo do percurso, personagens que apontam para
praticas de sucesso, fracassos e de crescimento.
Entre poucos, há um que se destaca pelas características próprias de
alguém que conquistou fama, dinheiro, status, respeito, mulheres e até mesmo
reinos. No topo das celebridades dos aparentes bem sucedidos, encontramos nada
menos do que o ilustre rei Salomão.
Homem cuja sabedoria era invejável. Um modelo que foi apreciado
pelos mais nobres em toda a Terra. Contudo, o filósofo de grandes provérbios
afirma ao final de sua vida na leitura em Eclesiastes que tudo debaixo do sol é vaidade.
Era como se uma sórdida melancolia se levantasse diante de seus olhos e
apequenasse as motivações do império que por ele foi construindo. Mas o que o
sábio Salomão tem a ver com as desilusões similares e amplamente percebidas na
sociedade do século XXI?
Talvez a resposta se concentre na simplicidade e não na percepção do que
se vê. O sentido de plenitude aplicado às conquistas e superações externas só
terão resultados reais se a máxima não for ter, mas
ser.
A busca por respostas sem que antes as perguntas corretas sejam
feitas causam anomalias na sociedade que deixou de olhar, sentir e perceber.
A fragilidade humana de se deixar influenciar pela a aparente
imagem de uma vida perfeita que as redes sociais apresentam, cria um exército
cada vez maior de pessoas carente de afeto, equilíbrio emocional e que gerenciam mal as emoções.
Em meio ao mar de desencontros internos, cresce o número de vítimas.
Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que mais de trezentos
milhões de pessoas sofram com depressão em todo o mundo. Entre os países da
América Latina, o Brasil é o que apresenta maior número de casos.
O número de doentes pelo mundo ultrapassam médias nunca antes
vistas na história. Nas igrejas o cenário não é diferente. O percentual de
cristão atingidos com o mal do século por certo é muito maior do que os que
foram contaminados pela covid-19.
Além do que se vê, ainda estão os doentes mascarados. São eles homens e
mulheres que trilham por caminhos do esgotamento emocional recheado de monturos,
decepções e frustrações. As aparências sufocam e aprisionam àqueles que por
certo deveriam buscar por ajuda.
Mas, e o evangelho coaching ajuda? Depende. As ferramentas apresentadas
como mecanismo para superação, satisfação e sucesso depende da visão clara de busca e não da oferta. Contudo,
nenhum instrumento de autoconhecimento será suficiente, se o homem que se
perdeu do Criador não se reencontrar.
Façamos uma análise sobre o que o erudito apostolo Paulo disse em Gálatas 1.8 "Mas, ainda que nós mesmo
ou um anjo do céu vos anunciar outro evangelho além do que já vos tenho
anunciado seja anátema"
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