NA ROTA DO VOTO AUDITÁVEL

 


Não importa se a proposta é boa ou não, polarizar os fundamentos que saem da boca do atual presidente do Brasil virou algo comum quando se trata de oposição e situação.

        A mais recente polêmica que envolve, Jair Bolsonaro (sem partido), é a defesa do comprovante impresso após o voto eletrônico. Há quem tente desqualificar dizendo que a medida é arcaica e desnecessária.

        Por outro lado, há quem defenda a tese do presidenciável em 2022, alegando que ter o comprovante impresso vai oportunizar que as sombras escuras que pairam na mente de parte dos eleitores sejam dissipadas quando o assunto é a confiabilidade das urnas eletrônicas.

        O que era para ser uma discussão qualificada em meio aos representantes do povo no Congresso Federal, atingiu membros do Superior Tribunal Federal (STF), dividiu a classe artística e ganhou as ruas de todo o país.

         A pauta que ganhou robustez não passou despercebida pela grande massa brasileira. Afinal, não é para menos, segundo o  Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2020 eram 147.918.483 eleitores brasileiros aptos a votar.

        Uma parcela dos eleitores do Mato Grosso do Sul, considerados  defensáveis da proposta bolsonarista, já organizam pelas redes sociais uma carreata de apoio ao voto impresso. A mobilização está marcada para domingo (1) na capital Campo Grande.

        Mas opinar não se limita apenas a quem decidiu participar da carreata. Até que não vai para as ruas consegue emitir uma rasa ou profunda opinião sobre o assunto do momento.

         Seja em meio a membresia cristã, noutras religiões, nas reuniões de família e até nos botequins, é possível encontrar a discussão acalorada sobre o futuro do método a ser utilizado nas eleições do próximo ano.

        Enquanto o cidadão comum discute sobre o que é melhor ou não para as eleições, em Brasília o assunto pega fogo. Houve até parlamentar do Mato Grosso do Sul que engrossou o caldo dizendo que fará de tudo para derrotar o voto impresso. Resta saber, se antes de se pronunciar o representante do povo consultou o desejo de seu eleitorado.

        E você, o que pensa sobre  o assunto? A possibilidade de ter em mãos o comprovante do seu voto é necessária ou as urnas eletrônicas são amplamente confiáveis?

        No duelo de gigantes, a pergunta que não quer calar é: Qual braço forte vai ganhar?

Por: Eliene Smith

Jornalista

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