Esta matéria terá fins informativo aos membros das igrejas, obreiros diáconos, presbíteros e cooperadores, uma vez que eles não fazem parte da convenção pelo fato da mesma cumprir uma certa hierarquia ministerial e tratar de assuntos de grandes relevâncias ficando impossível membros e obreiros locais participarem. As "AGOs" (Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias) reúne sempre que solicitado pelo presidente, precedido sempre de uma reunião com a mesa diretora que possui cerca de 13 membros, sem contar com as comissões e conselhos. Em seguida o comunicado da AGO torna-se público por editais e redes sociais.
O que mais se houve depois de dois ou três dias de convenção é: O que foi decidido? Agora a convenção vai mudar o pastor fulano? A sede da convenção agora será em tal cidade? Ou porque a convenção não separa pastora?. Estas e tantas questões todos pastores convencionais sabem, ouvem isso, porém na maioria não gostam ou não querem tocar no assunto temendo represálias ou coisas do tipo.
O que deve ser entendido que uma convenção composta por presidente e vices, não toma nenhuma decisão de natureza particular ou de outrem, como dito acima, sem antes reunir com a mesa diretora, expor os assuntos em pautas e daí para frente convocar uma AGO ou AGE, dependendo da urgência do assunto. Nalguns casos, reúne-se mesa diretora com o presidente e pastores presidentes de campo para adiantar situações e posteriormente levar as plenárias para aprovação ou reprovação.
O artigo 4º no capítulo II do estatuto da convenção, em específico a COMADEMS (Convenção de Ministros das Assembleias de Deus do Mato Grosso do Sul) deixa bem claro na abertura dos critérios que a convenção só atua em uma situação ou nalguns casos quando ela for solicitada pelo interessado, ela se faz presente diante da solicitação, emite pareceres ficando a critério do solicitante a decisão dos fatos.
O que as pessoas que intrigam em querer entender o poder que a convenção atua nas igrejas afiliadas, elas devem saber que isso ocorre apenas em caráter fraterno, ou seja a convenção é apenas um órgão onde os presidentes de campo levam seus candidatos ao ministério, para serem ordenados aos cargos de missionárias, evangelistas e pastores, lembrando que cada campo contribui com um salário mínimo por ano, para ajudar na manutenção de despesas dos trabalhos e credenciamento.
Quando a convenção pode trocar, ou substituir ou permutar um pastor em exercício?
Isso pode acontecer por vários motivos e situações; por exemplo pedido espontâneo do pastor, por questão de anos no lugar, desgaste de relacionamento, pedido de jubilação (afastamento da função, espécie aposentadoria) ou ministros que combinam entre si para permutar campos, ou em caso de morte repentina, a presença da convenção atua com muita moderação, respeitando a soberania do campo.
Outrossim, a convenção tem por garantias estatutárias para substituir pastores de igrejas que cometem adultério, roubo, assassinato, atos libidinosos, uso de entorpecentes, pedofilia e outros casos semelhantes, nesse caso o vice-presidente da igreja pode ser empossado em caso do afastamento do pastor infrator, desde que também a figura do vice-presidente goze simpatia e respeito da igreja, e haja um clamor pela permanência do mesmo, isso não acontecendo a convenção indica e emposso um novo pastor.
Porque as mulheres não são ordenadas pastoras?
Uma das coisas que devem ser levadas em conta é o fato de não haver respaldo bíblico para tal ação, pois na listas das ordenanças paulinas em uma das suas cartas Paulo escreve: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores." Éfesios 4.11, sendo assim o estatuto adequado para os fins, deixa claro a não ordenação de pastoras. Alguém até questiona por existir pastoras em outros ministérios que não pertencem a ordem assembleiana, este fato são puramente pessoais, alguns pastores associam suas esposas que por força de expressão esposas de pastores são chamadas carinhosamente de pastoras, isso tem dado bônus para alguns pastores mesmo sem respaldo bíblicos instituir tal cargo.
Esperamos ter colaborado com o amado leitor, e estamos aqui aberto as críticas e sugestões.
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