INTOLERÂNCIA À OPINIÃO


 Ódio, gritos e ofensas... O que era para ser incomum, ganha cada vez mais espaço quando o assunto é taxar de forma pejorativa as  opiniões alheias. O problema não é pensar diferente, mas sim querer que todos pensem de igual modo.

 A liberdade ao pensamento é uma premissa dada como presente aos homens pelo criador. Embora ela exista, infringir  as regras também tem seu custo.

 É necessário pontuar que as barreiras estabelecidas em países cujo regime é democrático, não foram criadas para penalizar, mas para permitir que entes diferentes possam conviver em harmonia, ainda que existam divergências. A rivalidade não deveria ser transformada em ofensa quando as opiniões não se relacionam de forma pacífica no campo das interlocuções.

 Contudo, com o avanço da internet e as mídias sociais que interligam pessoas, fazer uso de algumas prerrogativas como falar e escrever o que pensa sobre determinado assunto, tornou-se no mínimo algo que precisa de cautela para o uso.

 

A exposição opinativa entrou num campo de batalha perigoso. Trafegar nas vias virtuais de forma aberta, abre no mínimo precedentes para sarcasmos e apontamentos.

 No Brasil, embora a garantia à liberdade de expressão esteja estabelecida como direito, a percepção que temos nos dias atuais, é a de quem vivemos no limite do extremismo. Tentam enquadrar todos aos marcos da polarização.

 Mas o que é polarização? Polarização é a disputa entre dois grupos. Grupos que se limitam às próprias convicções  e não que não estão dispostos ao diálogo.

 Quando a polarização impera, por enfraquecimento muitas vozes calam. A compreensão do termo pode ser ainda mais clara quando observamos o conceito odioso utilizado por algumas torcidas organizadas amantes do futebol.

 Grupos violentos retratam bem o conceito de polarização. Nos moldes  bizarros que o significado ao pé da letra institui, o indivíduo terá sempre que escolher um entre dois.

 A ideia de polarização quando aplicada no campo  político, demonstra que a praga que se chama intolerância atingiu partidos e muitos militantes no território brasileiro. Assim, pelo uso do radicalismo, fascista  tentam sepultar as opiniões diferentes.

 A forma odiosa e desprezível contra a exposição alheia ganha cada vez mais adeptos. Sob forte uso dos tentáculos da inquisição, alguns tentam subtrair, ridicularizar e até minimizar quem ouse pensar diferente de determinada parcela da sociedade.

 Assim, por fraqueza, membros da comunidade pensante,  intimidados pelos gritos do maus, estão curvados diante de incongruentes  mentiras. A humanidade que outrora foi criada para o livre pensamento,  está sendo subjugada aos moldes da singularidade de expressão.

 Temerários do século XXI, por receio,  reprimem sua fala diante dos que pela imposição tentam sufocá-la. Mas, os de perspicácia forte que não se rendem diante de uma esdrúxula minoria, às convicções mantém-se se firme observando a advertência registrada  na carta de 1 Tessalonicenses, 5 "Mas  ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom".

 Por: Eliene Smith


 

 

 

CRIANÇA E O CELULAR: SERÁ QUE FAZ MAL?


É comum presenciar nos dias atuais cenas de crianças conectadas à rede de internet. O atrativo dados pelos pais como ferramenta de distração, está nas ponta dos dedos por meio de uma tela que cabe na palma da mão.

O sonho de ganhar uma boneca, um carrinho com controle, um skate ou quem sabe uma bicicleta para interagir com os amigos, para muitas crianças já são vistos como ultrapassados. O point do momento é ganhar um celular que permite baixar aplicativos de entretenimento e jogos.

Enquanto, de um lado estão os pais dispostos a comprar aparelhos sofisticados para realizar o desejo dos filhos, do outro estão as empresas de tecnologia e software desenvolvendo produtos para um mercado bilionário.

Em 2020, durante a fase ascendente da pandemia, o mercado de games mobile lucrou um total de UU$ 100 bilhões de dólares. Para manter o negócios dos jogos aquecido,  as empresas buscam inovar com intuito de impedir a redução da arrecadação.

 

Mas os interesses não são apenas comerciais. Quando falamos do uso de celulares, é possível constatar que  há pais e responsáveis que prefiram disponibilizar um smartphone nas mãos dos pequenos com objetivos de calá-los ou  até mesmo de distraí-los. A medida  não se restringe apenas às crianças maiores, bebês de colo são aliciados pela mesma ação.

Enquanto a tecnologia toma contas dos lares de plebeus e nobres, o relacionamento afetivo interpessoal entre familiares dentro de uma mesma casa fica cada vez mais distante.

Sem que percebam, crianças que ainda precisam de orientação estão sendo postas em segundo plano. Pensando fazer o bem para os filhos, mães/pais contribuem de forma negativa quando o assunto é a construção do conhecimento, das habilidades, do desenvolvimento, da socialização e da empatia.

Mais do que ganhar um celular, os filhos precisam de atenção, do amor dos genitores ou responsáveis, da presença no acompanhamento escolar e de momentos de lazer.

Inviabilizar para que a  tecnologia em pleno século XXI chegue na infância talvez não seja o melhor caminho, porém orientar a dosagem em relação ao uso de celulares de modo que não transforme crianças em seres dependentes e improdutivos é na atualidade o maior desafio.

Por: Eliene Smith


 

CAMPO GRANDE EM FOCO - Pastor Elias Longo, é o novo presidente da Assembleia de Deus Missões.

    Na segunda feira, 31/03 pp, foi apresentado aos membros da Assembleia de Deus Missões em Campo Grande, seu novo pastor, a saber o pastor...