DORES DA ALMA

 

No meio cristão, durante muito tempo pendurou a imprecisa informação de que  depressão era apenas um mal espiritual que poderia ser curado somente com jejuns e orações. A falta de compreensão sobre o desconhecido, alimentou o discurso da ignorância e criou alicerces para narrativas equivocadas.

Por outro lado, a ciência que outrora negou a  questão da espiritualidade como sinônimo para recuperação de pacientes com distúrbios e inúmeras enfermidades, em pleno século XXI, já consegue emitir por meio de estudos, parecer que demonstra a eficácia da fé na cura de muitos casos.

Nos cenários dos males, encontramos a depressão, uma doença psiquiátrica crônica multifatorial, que tem levado muitos cristãos para o isolamento.

Por ser um mal invisível, assim como a ansiedade, o  sofrimento que afeta diretamente a qualidade de vida do indivíduo, inicialmente passa despercebido. Muitos casos só são observados quando o nível do estágio encontra-se mais avançado.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking das Américas quando o assunto é o número de pessoas com  diagnóstico confirmado para depressão.

O percentual aponta que os números correspondem a 5,8% da população. No topo da lista estão os Estados Unidos com 5,9%. Em contrapartida, quando o assunto é prevalência de casos de  ansiedade, os brasileiros ocupam a primeira posição.

O ponto mais grave da doença conduz muitos ao suicídio. Cristãos ou não, devem ter cuidados com o gerenciamento das emoções para não  tornarem-se vítimas dos acúmulos negativos de perdas, cargas excessivas de estresse, mágoas, tristezas e decepções, etc.

É bom lembrar que nem todos os casos são acometidos por situações específicas. Há também aqueles que tendem a enfrentar a doença por uma predisposição genética.

 Assim sendo, buscar auxílio em ambos os casos, seja o/a psicólogo ou até mesmo  um psiquiatra para avaliar os procedimentos que o paciente precisará ser submetido, são instrumentos necessários para se obter cura.

Enquanto os limites entre a ciência e a fé retumbam como incompreensíveis em muitas situações, para os que crêem, fica a certeza de que a fé é o firme fundamento do que não se vê, mas se espera.

No campo da ciência, fica a afirmativa de que o percurso traçado por ela trás o mapeamento correto para  amenizar as dores. 

Entre um e outro o importante é: Cuide da alma, não acumule lixo emocional, não se entregue às frustrações, na pare de sonhar, cultive amizades saudáveis e jamais abandone a fé.



POR ELIENE SMITH

Jornalista

Um comentário:

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