ORIENTAÇÃO SEXUAL DE GÊNERO NA INFÂNCIA: VOCÊ CONCORDA?


"Ensina a criança no caminho  em que deve andar, e, ainda velho, não se desviará dele". A narrativa está inserida no livro de Provérbios, e foi dita por nada menos do que o rei Salomão, quando no apogeu da sabedoria escreveu de forma incisiva tais palavras. Mas o que ele quis dizer?

 A análise mais compreensiva é a de que tanto os  pais quanto os responsáveis, têm o dever de ensinar os pequenos no caminho do bem. Mas será que a retórica pronunciada pelo célebre sábio inclui a questão da orientação  sexual de gênero na educação?

 Na base, quando avistamos as discussões, encontramos as tentativas de estabelecer novos conceitos sobre definição de família. O Brasil, segue sob intensos questionamentos quando o objetivo é infiltrar nas mentes inocentes argumentos voltados à ideologia sexual de gênero.

 Embora o Estado seja laico, e a base constitucional se firma  em preceitos judaico-cristão, ou seja, a construção da família nos moldes tradicionais, sendo o casamento hetero, entre homens/mulheres, a tentativa para desconstruir a apreciação têm sido alvo de constantes ataques.

 A Câmara e o Senado Federal permitem, por meio do voto dos deputados federais e dos senadores, que as leis sofram modificações. Deste modo, a legislação muda constantemente. Contudo, o cerne que rege os princípios de muitos corações permanece intacto  às mudanças e negociações.

 Assim sendo, tentar firmar um ponto de equilíbrio entre as vertentes dos conservadores e dos radicais é algo meramente impossível. Quando o assunto é orientação sexual de gênero na infância, as armas logo são apontadas pelos dois lados.

 Isso porque, de zero aos doze anos, os aspectos físico, cognitivo, afetivo e social da criança estão em construção. A formação de princípios e caráter são descortinados durante essa fase. 

 Por essa razão, católicos praticantes e evangélicos, rechaçam a tentativa de que nas escolas, nos anos iniciais da educação básica, o local destinado para o aprendizado seja utilizado como espaço contrário à proposta original.

 Para muitos pais, conservadores e defensores dos princípios cristão, a  manobra para incentivar mudança nas tratativas involuntárias deve ser mantida fora do ambiente escolar, que, embora, seja inclusivo, não deve servir de palco para desvio de fundamentação.

 Contudo, a defesa desse conceito é refutada por muitos que endossam o argumento do preconceito, do incentivo ao ódio e à intolerância para justificar a inclusão de conteúdos na grade curricular.

 Num país subdesenvolvido, carente de um bom ensino, utilizar a escola para apontar saberes  de forma obrigatória que fogem das disciplinas consensuais é dar permissão para que toda ela se modifique à medida que interesses privados se sobreponham aos desejos coletivos.

 A inocência da infância não pode ser usurpada por classes, categoria ou  grupos. O princípio do educar é um direito dos pais e responsáveis, o de ensinar saberes é da escola. Nenhuma cultura inflamada deve sedimentar estereótipos nos corações frágeis.

 POR: Eliene Smith


 

 

DORES DA ALMA

 

No meio cristão, durante muito tempo pendurou a imprecisa informação de que  depressão era apenas um mal espiritual que poderia ser curado somente com jejuns e orações. A falta de compreensão sobre o desconhecido, alimentou o discurso da ignorância e criou alicerces para narrativas equivocadas.

Por outro lado, a ciência que outrora negou a  questão da espiritualidade como sinônimo para recuperação de pacientes com distúrbios e inúmeras enfermidades, em pleno século XXI, já consegue emitir por meio de estudos, parecer que demonstra a eficácia da fé na cura de muitos casos.

Nos cenários dos males, encontramos a depressão, uma doença psiquiátrica crônica multifatorial, que tem levado muitos cristãos para o isolamento.

Por ser um mal invisível, assim como a ansiedade, o  sofrimento que afeta diretamente a qualidade de vida do indivíduo, inicialmente passa despercebido. Muitos casos só são observados quando o nível do estágio encontra-se mais avançado.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking das Américas quando o assunto é o número de pessoas com  diagnóstico confirmado para depressão.

O percentual aponta que os números correspondem a 5,8% da população. No topo da lista estão os Estados Unidos com 5,9%. Em contrapartida, quando o assunto é prevalência de casos de  ansiedade, os brasileiros ocupam a primeira posição.

O ponto mais grave da doença conduz muitos ao suicídio. Cristãos ou não, devem ter cuidados com o gerenciamento das emoções para não  tornarem-se vítimas dos acúmulos negativos de perdas, cargas excessivas de estresse, mágoas, tristezas e decepções, etc.

É bom lembrar que nem todos os casos são acometidos por situações específicas. Há também aqueles que tendem a enfrentar a doença por uma predisposição genética.

 Assim sendo, buscar auxílio em ambos os casos, seja o/a psicólogo ou até mesmo  um psiquiatra para avaliar os procedimentos que o paciente precisará ser submetido, são instrumentos necessários para se obter cura.

Enquanto os limites entre a ciência e a fé retumbam como incompreensíveis em muitas situações, para os que crêem, fica a certeza de que a fé é o firme fundamento do que não se vê, mas se espera.

No campo da ciência, fica a afirmativa de que o percurso traçado por ela trás o mapeamento correto para  amenizar as dores. 

Entre um e outro o importante é: Cuide da alma, não acumule lixo emocional, não se entregue às frustrações, na pare de sonhar, cultive amizades saudáveis e jamais abandone a fé.



POR ELIENE SMITH

Jornalista

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