SOCIEDADE DO MEDO

            "Porque aquilo que temia me sobreveio, e o que receava me aconteceu". A frase que declara uma forte expressão de medo foi dita há milênios pelo personagem bíblico, Jó. A história revela a tentativa sem sucesso de um homem que buscou preservar a segurança de seus entes queridos.

            Assim como o personagem relatado na história, muitos pensam ser possível evitar situações na vivência humana. Casos que antes mesmo de existir, somente pela  possibilidade de acontecer, já são temidos por alguns.

            Mas de fato, o que é o medo? O campo da psicologia define esse sentimento como "estado afetivo suscitado pela consciência do perigo ou que, ao contrário, suscita essa consciência". Ao se sentir ameaçada, a pessoa pode ser tomada pelo temor, ansiedade irracional, sentir receio", etc.

            O medo não é um vilão. Ele, na medida certa, pode proporcionar ações rápidas em situações de perigo. Já quando o nível do medo está acima do previsto como sendo natural, o risco de interferência negativa na vida de alguém  pode ser altamente prejudicial.

            O temor existe num bebê desde o ventre materno. Durante o processo de  expulsão do útero, o sentimento de medo está  presente na forma de ausência de proteção. Na fase infantil e adulta, as inseguranças cotidianas da vida também são ferramentas para que o temor se estabeleça de forma firme. Em muitos casos, esse perigo se manifesta de forma efetiva na vida de alguns.

            O medo tem levado muitos ao cativeiro mental. Com a pandemia da covid -19, a palavra mais comum dita no último ano foi: "Eu tenho medo". Mesmo assim, muitas pessoas tiveram que superá-lo para sobreviver.

            A decisão de enfrentá-lo ou não é pessoal. Em meio à crise do medo que a pandemia gerou, os que tomados pelo temor, mas de posse da disposição em mudar sua própria história, encontraram novos desafios e oportunidades em situações antes descartadas ou não cogitadas.

            Mesmo tendo que superar a adrenalina das fortes emoções como o estresse, o desejo de fuga, o aceleramento cardíaco, o aumento do suor, a aceleração na respiração, diante situações adversas, o resultado manifestou-se em novos olhares nos pós crise do medo.

            Um fato que nos leva a pensar é de que até o próprio Cristo teve medo, mas diante de um propósito bem maior, Ele enfrentou suas emoções, suas dores com lágrimas, e de forma firme, acreditou que o que estava por vir era muito melhor.

            Há casos e casos relacionados ao medo que deve ser observado com olhar apurado. Quando as forças para vencer o temor por si só não é suficiente, buscar ajuda profissional  é essencial.

Consultar um especialista, como psicólogo ou até mesmo um psiquiatra, em casos de distúrbios mentais orgânicos ou funcionais, são medidas necessárias para que as pessoas possam  conviver de forma saudável  com suas dificuldades. Alimente sonhos e não medos.

 Por Eliene Smith
















































SEM PRIORIZAR A VACINAÇÃO DE PROFESSORES E ALUNOS, MS CAMINHA PARA UM NÚMERO AINDA MAIOR DE ANALFABETOS

   A vacinação em massa é o caminho para o novo normal. Com a pandemia, muitas coisas mudaram, entre elas, o sistema de ensino na rede pública no Mato Grosso do Sul. Já faz 13 meses que estudantes de escolas públicas estão fora da sala de aula.

   Desde março de 2019, quando a rede municipal e estadual de ensino fecharam as escolas, com objetivo de frear o contágio e a disseminação da covid-19, alunos passaram a ter aulas remotas. 

   No entanto, professores tiveram que se adequar ao formato de ensino à distância. Já no caso dos pais e alunos, eles tiveram que se adaptar a uma nova rotina. A tarefa de ter que se desdobrar entre o trabalho e o auxílio no aprendizado dos filhos tornou-se para muitos uma tarefa ociosa e exaustiva dentro de casa.

    Embora a rede pública disponibilize meios remotos para que as aulas ocorram, de acordo com profissionais da educação, estar dentro da sala de aula, ainda nos primeiros anos iniciais do ensino fundamental, é essencial para o aprendizado e a socialização das crianças. 

     Outro fator que influencia de forma negativa e que traz prejuízos para os pais é a falta de previsão do retorno das creches. Sem ter um local para deixar os filhos e sem condições para pagar uma babá, muitas mães acabam por abandonar seus empregos. 

   Com a renda familiar insuficiente para atender as necessidades básicas, a segurança alimentar fica cada vez mais comprometida, criando assim uma condição de vulnerabilidade social ainda maior em diversas regiões do Brasil. 

    No Mato Grosso do Sul a campanha de vacinação avança, porém, priorizar a imunização dos profissionais da educação e dos alunos é urgente e emergencial. 

    O retorno das aulas no formato presencial tende a contribuir para evitar um colapso e impedir a criação de uma lista ainda maior de analfabetos em todo o país

 Por: Eliene Smith



CAMPO GRANDE EM FOCO - Pastor Elias Longo, é o novo presidente da Assembleia de Deus Missões.

    Na segunda feira, 31/03 pp, foi apresentado aos membros da Assembleia de Deus Missões em Campo Grande, seu novo pastor, a saber o pastor...