A VERDADE SOBRE O PASTOR ADEILDO COSTA E O PÚLPITO DE NOSSAS IGREJAS.👇

Chamou-me à atenção o vídeo do pastor Adeildo Costa onde ele confessa ser dependente de substâncias psicotrópicas. Não o conheço pessoalmente, porém, sendo membro da Assembleia de Deus há 41 anos, pastor e pregador, estou em condições de me manifestar sobre o fato:
1. Louvável a iniciativa do pastor. Enquanto ser humano e nosso irmão em Cristo, o pastor Adeildo recebe minha solidariedade e orações. Creio que Deus, o Senhor, haverá de reerguê-lo enquanto pessoa é servo. Sua coragem é digna dos heróis.
2. Não me soou salutar, porém, a ideia de compartilhar o dia a dia de seu tratamento. Primeiro, pela própria questão da saúde, onde, penso, a privacidade é importante às vezes. Segundo, porque o pastor, que está vindo a público confessar uma falha, deveria estar mais a sós com Deus neste momento, não sedento à tentação de transformar seu tratamento em um tipo de reality show, espaços onde a verdade e a boa intenção tendem a se afastar.
3. Há de se pensar nesse propótipo de pregação que temos no Brasil, onde, em espaços, como o Gideões da Última Hora, pregadores e crentes são atraídos anualmente para uma cena teatral, muito distante da vida que levamos no cotidiano. Espaços sobre os quais ouvimos murmúrios de que famosos recebem altos cachês, enquanto outros aspirantes a pregadores e cantores, desconhecidos, vendem suas casas e carros para, pagando, ocuparem a vitrine dos Gideões por alguns minutos. Ouvimos estes murmúrios, Deus sabe a verdade!
4. Sem querer afligir o pastor Adeildo, que, repito, deve ser acolhido com amor fraternal, é de se pensar se não teríamos ouvido alguns de seus sermões sob o efeito de substância entorpecente. Data venia, como dizemos no Direito, sempre estranhei algumas energias e trejeitos em palcos de show de pregação que muitos púlpitos se converteram no Brasil, em especial, na Assembleia de Deus. Temos o mesmo Espírito de Deus para sabermos medir diferenças de algum “fogo estranho” em nossas tribunas.
5. O pastor Adeildo deve, também, repensar seu ministério. Pastores de igrejas, também, repensar essa conduta de “festas” em suas igrejas, ocasião em que, mediante altos valores, transferem o púlpito a pessoas estranhas à congregação. Afinal, por que o pastor Adeildo quer retornar? Porventura, sua provável cura e retorno não o arrastariam ainda mais para o “sucesso”, solidão dos quartos de hotel e viagens cansativas? Isto não produziria um efeito perverso contra o paciente? Infelizmente, sabemos que alguns pregadores e cantores que posam de semideuses e astros em nossas igrejas usam tais substâncias (atenção! o pastor Adeildo não é o único, percebam o desejo dele que outros também imitem sua coragem). Sabemos que alguns desses pregadores e cantores atraem mocinhas das igrejas visitadas para seus hotéis, isto quando já não trazem suas próprias concubinas.
6. Pastores, vivam e preguem o Evangelho. Parem com o show em nossos púlpitos e ensinem os crentes serem discípulos, seguidores de Jesus.

Em oração pelo pastor Adeildo, por mim e pela Igreja.
Pr. Rui Raiol
Belém, Pará
🔥1911

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