Grande Paulo, apóstolo servo de Jesus Cristo, como é chamado em suas 13 epístolas, sendo 7 autênticas, 6 deuteropaulinas (sendo três delas cartas pastorais)
Paulo o mais sábio dos apóstolos, reconhecimento este dito pelo próprio Paulo que fora criado aos pés do sábio Gamaliel, a quem devotava toda gratidão por sua formação, e também o preparo do apóstolo foi notado e destacado na segunda epístola da carta do apóstolo Pedro quando ele cita: E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada;
Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.
Observe que Pedro era pescador e não tinha formação alguma, porém orgulha-se da cultura e formação do amigo de ministério.
Pois bem, vamos ao assunto que mais interessa, essa nova geração de pseudos-intérpretes da bíblia que tiram um versículo fora do texto, sem respeitar o contexto para suas práticas vulgares, veja o texto que empregam para criarem grupos, blocos para rave gospel, boate gospel, bloco de carnaval gospel: E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei.
Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
O que Paulo apóstolo refere aqui, está claro que ele está defendendo sua condição de apóstolo, cujas mensagens ditas por ele causaria uma reviravolta no mundo do judaísmo, uma vez que ele havia abandonado a vida de fariseu, eram um grupo devoto ao torá, as leis de Moisés, seguiam a risca, porém um encontro com Cristo como está escrito nos Atos do apóstolos muda sua vida de censurador e açoitador dos cristãos, para uma vida de pregador da mensagem, cheia de graça em defesa da vida e da nova igreja cristã nos anos 60dC.
A interpretação usada pelo ilustre apóstolo, fiz de fraco, fiz como judeus para ganhar os judeus, fala de sua didática da nova vida até então, pois era questionado, como podia um ex-fariseu mudar seu discurso que outrora era regra sobre regra, preceito sobre preceito, Isaías 28.10. Paulo agora entra nas entranhas da sabedoria de Deus numa missão árdua de converter aquela geração que buscavam oum elo entre Deus e o homem, mostrando o potencial do evangelho, matéria recém abraçado por ele, que lhe renderam cárceres, prisões açoites, apedrejamento, cada lugar que frequentava lhe cabia o dever de não ocasionar estranheza nas pessoas, para que na oportunidade falaria do amor de Deus, e nessa tese ele refere-se, fiz de fracos para ganhar os fracos.
O evangelho de Paulo, causava, mudava ambiente, ele era oportunista, no bom sentido da palavra, lembra da pregação do areópago? uma espécie de praça religiosa cultural em Atenas, olha o que fez: Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. Atos 17:23, leia desde o 17.1 e entenda o que ele afirmava a respeito dessa sabedoria para estar no meio de um mundo pecador, pessoas arrogantes, invejosas, cada mensagem pregada ele sofria injúrias, era caluniado e ainda diziam este homem é uma peste, os fariseus seus antigos amigos diziam, ele é um demônio, porém alegro-me ao escrever, numa certa feita estando ele numa ilha, após um naufrágio, nesta ilha habitavam os bárbaros e com suas vestes molhadas Paulo vai ajuntar gravetos para fazer fogo e aquecer o frio da noite, e num dado momento uma víbora estava no meio do graveto, picando a mão de Paulo, os bárbaros gritam; vejam fugia este homem, mas a justiça de Deus o mata através da víbora, qual foi a surpresa? Paulo apenas sacode a víbora e ela morre rapidamente, os bárbaros espantam e clamam, estes são Deuses; permita-me mas uma vez citar o texto: Estando já salvos, soubemos então que a ilha se chamava Malta.
Os indígenas trataram-nos com extraordinária benevolência. Acenderam uma grande fogueira e em torno dela nos recolheram, em vista da chuva que caía e do frio que fazia.
Paulo ajuntou um feixe de gravetos e o pôs na fogueira. Nisto uma víbora, que fugira ao fogo, mordeu-lhe a mão.
Quando os indígenas viram a serpente pendendo da sua mão, diziam uns aos outros: Sem dúvida, este homem é homicida, pois, tendo escapado ao mar, a justiça não o deixa viver.
Ele, porém, sacudindo a víbora no fogo, não sofreu mal algum.
Julgavam os indígenas que ele viesse a inchar, e que subitamente caísse morto. Mas, depois de esperarem muito tempo, vendo que não lhe acontecia mal nenhum, mudaram de parecer e disseram: Ele é um deus.
Havia na vizinhança sítios pertencentes ao principal da ilha, chamado Públio. Este homem nos hospedou por três dias em sua casa, tratando-nos bem. Atos 28:1-7.
Então, será que o evangelho, precisa de amuletos, misticismo, misturas culturais, para poder influenciar? será que a graça de Deus perdeu sua essência, que necessitamos que ser igual, ou imitar o mundo para dizer que Jesus salva? vamos rever nosso conceito queridos irmãos, lembre-se o que diz o João apóstolo " aquele que quer ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus".
Pr. Daniel Mendes
Pr. Daniel Mendes
Teólogo - EETAD - Núcleo 806 - Aluno 009
Liderança intensiva Rio Centro - RJ/2002
Palestrante da Família e Conferencista
Redator e Radialista Inscrito na ART 00592/MS
Nenhum comentário:
Postar um comentário