No ano eleitoral, em outubro de 2022, mais uma vez
o eleitor brasileiro terá que decidir quem serão os seus representantes na
esfera estadual e federal. O que está em jogo é muito mais do que um
campeonato, como o futebol, no qual quem ganha, coleciona apenas mais um
título.
Aqui, infelizmente, não é o país das maravilhas,
portanto as escolhas de hoje, são os reflexos do amanhã. A opção na hora do
voto é uma responsabilidade que interfere de forma direta na
vida dos cidadãos.
A briga política que ocorre na esfera do poder executivo, a nível federal, e que neste ano se assentou dentro de uma polarização entre Bolsonaro e Lula, é muito mais ampla do que muitos possam imaginar.
Enquanto a briga de titãs pela cadeira da
presidência da república ocorre diante dos olhos dos leigos, nos bastidores, os
sórdidos que sabem que para governar o presidente dependem dos deputados
federais e dos senadores. Assim, alguns tentam mais uma vez usar do engano para
manter no poder os próprios interesses.
Mas o leigo eleitor que ainda acha que política é brincadeira é um jogo sem importância, permanece sem exercer de fato seu papel na democracia.
Para alguns qualquer coisa serve, afinal,
“político é tudo igual”. Na verdade, esse papo não é bem assim, e o dia a dia
tem revelado que quando as coisas não vão bem, a corda sempre arrebenta do lado
mais fraco.
E quem é o lado mais fraco? Sem sombra de dúvidas,
a grande massa falida.
O poder vicia. Muitos daqueles que não
se importam com o povo quando o assunto é criar leis que prejudicam a maioria
em detrimento de uma minoria, sabem que quem tem poder manda, o chavão todo
poder emana do povo, ledo engano fica claro o refrão dos sertanejos raízes
Duduca e Dalvan “Quando entrar o fulano sair o ciclano será bem melhor”
Nas eleições, o povo vira presa, e muito
políticos, os caçadores.
Mas para quem ainda não entendeu que esse é um
jogo em que não se deve brincar. De forma metafórica, é bom explicar. Quando o
assunto é economia, o que assegura que as pessoas tenham emprego e condições
para subsistência, que pague menos impostos e muito mais está baseado na política.
O exercício para uma leitura simples sobre como
funcionam as coisas é: Imagine que o pai seja o líder de uma casa, representada
neste posto por (prefeito, governadores e o presidente da república).
Ele, exercendo o seu papel de líder, depende da
esposa que o ajuda na administração da casa. Neste caso, a alusão se refere aos
(vereadores, deputados estaduais e federais e os senadores). Só que nem sempre
eles andam sintonia.
Embora convivam juntos, se os interesses pessoais
se sobrepõem ao da família, logo as chances de que as coisas não andem bem são
altíssimas.
Uma casa onde cada um visa os próprios interesses,
está fadada a torna-se um fardo pesado.
Mas se você que entendeu a metáfora ainda acredita
que esse papo não tem nada a haver com você, corre o grande risco de receber os
respingos das escolhas erradas. Tenho dito!